neve

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O menino Dave. ~ Parte 2

Ao entrar no bosque perto de sua casa a primeira coisa que ele pensou em fazer, foi de eliminar todo rastro de suas memórias da escola, e ele fez, jogo todos os livros e materiais escolares em um rio de forte correnteza, esperava nunca mais ter que entrar em uma escola novamente. Aquele momento para ele era muito triste pois não iria voltar a ver sua família, mesmo todas as brigas e confusões diárias ele ainda os amava, mesmo assim tinha certeza de que jamais iria querer voltar a ver um de seus familiares novamente.
Alguns dias se passaram, Dave estava perdido na floresta, sem comida, água ou alguém para lhe fazer companhia, mesmo assim ele continuou firme e forte, sobrevivendo apenas de frutas que conseguia colher ao longo do dia. Caminhando pela floresta ele encontrou um caminho de pedras entre as árvores gigantescas, Dave era muito curioso e logo começou a seguir o caminho, conforme ele ia andando lampiões iam se acendendo, depois de uma hora de caminhada naquele caminho aparentemente sem fim, ele encontra uma casa meio torta, curioso ele se aproxima lentamente da residência escura e fria, ao chega próximo a porta, ela se abre rapidamente, como se algo tivesse empurrado ela pra fora, um vento forte e empoeirado esvoaça para fora da casa, passando pelos cabelos de Dave, algo dizia para o garoto não entrar na casa, mas como ele era muito curioso e corajoso e estava faminto procurando por comida, ou alguém que pudesse lhe ajudar a encontrar o porto, pois Dave queria sair da cidade, e então ele entra na casa sem pensar duas vezes, ao passar pela porta ele logo se surpreende, o interior da casa que aparentava estar destruída e abandonada, estava totalmente limpo e bem cuidado, aparentava ser um castelo real, o que era impossível perceber isso vendo de fora, pois o tamanho do exterior da casa era desproporcional ao interior, era como entrar em um portal ou coisa do tipo, mas mesmo olhando para trás dava para se ver o caminho de pedras que ia se alongando pela floresta, os lampiões que estavam acesos perto da entrada da casa se apagaram, a porta se fecha do mesmo jeito que se abriu, um tapete longo e vermelho ia até uma porta de madeira bonita, a porta estava entreaberta, Dave começa a caminhar em direção a porta, quadros iam surgindo do nada na parede naquele corredor, quadros que pareciam mudar de forma, Dave não ligou para aquilo, pensou que era um tipo de ilusão para espantar visitas inesperadas, quando então um cheiro forte de comida que acabara de ser preparada, exala diretamente da porta que estava logo em sua frente, ele abre a porta com receio do dono da casa não gostar de sua visita, e então ele diz em voz alta:
-Olá tem alguém ai? eu vi a porta aberta e resolvi entrar para ver se estava tudo bem.
Mas ninguém responde o menino, ele parecia mesmo estar sozinho naquela casa estranha, ele entra no salão que revela um tipo de sala de jantar, com uma mesa comprida e bonita, com todo tipo de fartura, comidas de todo tipo, pareciam ter sido feitas naquele exato momento, só havia uma cadeira na mesa, e talheres para apenas uma pessoa comer, o que era estranho pela quantidade de comida na mesa, de repente a porta na qual Dave usou para entrar no salão se fecha rapidamente, causando um grande barulho que ecoou pelo salão inteiro, ele tenta desesperadamente abrir a porta, mas estava aparentemente trancada ou presa por algo.
Minutos se passaram e nada de alguém aparecer, ainda morto de fome, Dave não se contenta e se senta na cadeira de cores vermelha e dourado, e começa a se servir, os talheres de prata eram tão pesados que ele mal conseguia levantar um pedaço de frango, ele já estava prestes a comer quando uma voz roca e suave soa pelo são:
-Dave não coma nada deste salão, não toque mais em nada e saia agora mesmo.
O menino não da ouvidos ao que acabara de ouvir, estava delirando de fome, já não comia a 2 dias, e então ele da a primeira garfada, logo ao tocar na boca o garfo derrete, e vira um tipo de líquido pegajoso que endurece em sua boca o impedindo de comer mais alguma coisa, o frango que estava em seu prato se transfigurou em um urubu feio e assustador que começou a voar pelo salão, logo a mesa inteira se transfigurou em coisas nojentas e asquerosas, como ratos, cobras, pássaros e todo tipo de inseto que se possa imaginar, assustado ele tenta correr para a porta, mas o chão de madeira do salão começou a ficar pegajoso, parecendo areia movediça, sua perna começa a afundar no chão, ele tenta segurar em algo, mas tudo na sala estava afundando, de um momento pro outro o chão voltou ao normal, mas Dave ainda estava preso pela metade dentro do chão de madeira, tudo se silenciou e uma figura encapuzada entrou pela porta que se desfigurou diante de seus olhos, não dava para se ver o rosto dele ou dela que estava ali, em pé, olhando fixamente para o menino, o chão começou a girar, o salão todo estava mergulhando em tipo de redemoinho, tudo estava sendo sugado para baixo, menos a figura encapuzada que continuava parada atrás da porta de madeira.
-Eu disse para não tocar em nada Dave.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Mais um fracassado.

Posso ser um fracassado, dou razão a todos que dizem isso, mas tudo que eu sou é reflexo do que fizeram a mim, sou um péssimo filho, um péssimo neto, um péssimo aluno, só pelo motivo de eu não querer ser quem vocês querem que eu seja, sou apenas uma marionete, assim como todos, mas eu vim com defeito, não tenho cordas, assim ninguém pode me controlar, por esse motivo fui jogado no lixo por todos aqueles que diziam me amar ou ser meu amigo, podem ter razão, não me importo com nada mesmo, prefiro ser um fracassado feliz do que uma marionete sem vida.

Não quero dinheiro, carros de luxo, mansões, nem ir pro trabalho de terninho, nem ter 1 hora de trabalho por dia no meu escritório, eu tenho pena de quem é ou quer ser assim, tudo que eu quero é ser feliz longe desse mundo de ilusões.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

O menino Dave.

Era uma vez, no século XIV em um povoado rico da Inglaterra, um menino solitário vivia junto de seu pai e sua mãe, Federick II e Louise Timbler, seu pai que era um fazendeiro rico, e sua mãe apenas uma simples e comum dona de casa, viviam brigando e discutindo quase todos os dias, as vezes as discussões saiam do controle e acabavam "explodindo" na cabeça do pobre Dave, que era apenas um menino de 12 anos baixinho com o cabelo preto e escorrido, que não tinha amigos ou alguém para brincar, seu pai era muito rígido e não deixava Dave sair para se divertir com as outras crianças, a unica coisa que o pobre Dave podia fazer era subir na janela de casa, para ver as outras crianças de sua idade brincando nas ruas, ou se aventurando pelas florestas que cercavam o vilarejo Beddleton.
Estava chovendo e ventando como nunca, e o menino era obrigado a ir a escola, mesmo em situações difíceis como esta, ele nem ousava dirigi
r-se a seu pai, pois já sabia que ia ser questionado e acabaria apanhando, Dave sai de casa e percebe que esqueceu seu capote, quando ele voltou para pegar, se deparou com uma cena horrível, seu pai e sua mãe estavam brigando novamente, mas dessa vez as coisas passaram dos limites, o menino ficou á espreita, apenas a olhar a cena terrível que nunca mais iria sair de sua cabeça, um som de espingarda soa pela casa, de repente o silencio toma conta do local, pode-se ver apenas uma lagrima escorrendo do rosto do infelizardo menino, ele sai correndo de casa, diretamente para floresta, sem pensar duas vezes.

Continua...

Olá novamente.

Sim, eu voltei, resolvi voltar para ficar, desta vez não vou abandonar o blog novamente, até a próxima.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Explicações.

Olá queridos leitores do The Prince Days, estou aqui para explicar a minha ausência, serei extremamente sincero com vocês, eu não estava afim de escrever nada aqui, não me perguntem o porque, agora eu voltei e vou deixar esse clima de natal no blog, quem me conhece sabe que eu amo o natal, e por isso não teve um post de natal, porque o natal é todo dia e não um único dia onde as pessoas só esperam receber presentes, para mim o natal não é só presentes, e sim um sentimento especial,um abraço e até a próxima página.


Prince.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Um simples dia de uma vida simples #1

Era um simples dia de semana, eu havia saido da aula e fui caminhando sozinho para fora da escola, la tem alguns bancos de madeira, onde eu fico ali sozinho lendo um livro esperando a minha condução para poder ir para casa, como em todos os dias eu fiquei ali sentado com um livro na mão, então tive a brilhante idéia de abrir e ler o livro pela primeira vez, mesmo já tendo-o comprado a quase um mês, eu tinha esquecido ele dentro da minha mochila, abri o livro e logo fui ver o autor, para ver se era um conhecido, algum que eu já havia lido uma obra deste autor, li um nome que nunca vi na minha vida, nunca tinha ouvido falar sobre este autor, comecei a ler, logo nas primeiras páginas, vi algo mencionando o Rio de janeiro como o palco da guerra do apocalipse, me senti mal ao ler aquilo, pois o livro era sobre uma guerra de magia, com fadas, centauros, anjos, e demônios.
Eu pensei..."Como assim !? Rio de janeiro ?".
Ainda esperando minha condução no banco do lado da entrada da escola, ouvi uma trovoada, o céu que antes estava claro, com apenas um pouco de nuvens, começou a ficar escuro, e um vento muito forte fazia meu cabelo voar para todo meu rosto, mas mesmo assim continuei lendo, um colega de classe apareceu e sentou ao meu lado, perguntou o que eu estava fazendo ali sozinho, eu disse que estava esperando a minha condução para poder ir para casa, ele disse: "Porque não entra e fica com a gente lá dentro?".
Ele se referia aos outros colegas de classe que estavam lá na cantina conversando.
E eu disse: "Não, prefiro esperar aqui mesmo."
De repente começou a chover, uma chuva um tanto forte, ele se levantou e foi embora para dentro da escola, todas as pessoas que estavam do lado de fora, foram correndo desesperadamente para dentro, como se o mundo fosse acabar pro causa de uma chuva, eu fui o único que continuei do lado de fora, em alguns segundos fiquei totalmente encharcado.
Passando apenas alguns segundos, os pedestres já estavam com um guarda-chuva, pensei como seria possível estarem com guarda-chuva, pois antes o céu estava totalmente claro, ninguém imaginava que iria chover, e mesmo assim ao passar de segundos, quase todos já estavam com guarda-chuva, pareceu que eu estava dentro de um jogo de videogame, onde todos os pedestres retiram um guarda-chuva de um bolso na calça e começam a usar quando a primeira gota cai no cenário do jogo, foi estranho, a chuva ficou mais forte ainda, meu livro já estava encharcado, e mesmo assim continuei lendo, alguns minutos depois a minha condução chegou, eu chacoalhei meu cabelo e mesmo todo molhado entrei na porta da frente, e finalmente fui para casa...


Todo fato citado a cima aconteceu realmente comigo...

Prince.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

O retorno...

Olá queridos leitores, leitoras, ou outro ser do planeta terra, Estou escrevendo este post para anunciar o retorno de The Prince Days...por enquanto é só isso, mas logo logo estarei postando mais coisas, obrigado pela atenção e uma boa noite.